24/01/2012
Fernanda Salla (novaescola@atleitor.com.br)
Adaptar o material, o tempo, as regras e o espaço para jogar
Para definir as novidades que serão estudadas, você pode realizar várias investigações - por exemplo, conhecer o entorno da escola e procurar saber com a comunidade qual é o esporte da vez nas ruas e nos parques. Vale também descobrir a quais competições os alunos assistem na TV e na internet, estudar por conta própria ou ainda propor que a turma faça pesquisas, indicando alguns temas específicos. "Práticas típicas de países distantes, por exemplo, costumam despertar a curiosidade deles", diz Fábio D’Angelo, coordenador pedagógico do Instituto Esporte e Educação (IEE) e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
Nesse momento, você pode estar se questionando se é possível mesmo vivenciar o beisebol, o badminton e o flag football na escola. Como organizar a turma toda para jogar em duplas, no caso do badminton? É necessário ter material específico? Como adequar o espaço disponível de acordo com as quadras oficiais?
Como o objetivo não é formar jogadores profissionais nem organizar partidas seguindo as regras das federações, e sim proporcionar vivências e estudar a teoria relativa a cada um, algumas alterações são mais do que necessárias: são bem- vindas e interessantes para serem discutidas com a turma. Em geral, elas têm a ver com os aspectos a seguir:
- Material Na falta de bastões de beisebol, por exemplo, recorra ao material usado para jogar taco, uma brincadeira de rua tradicional. Se a escola não tem uma bola de flag football, outras de tamanho semelhante podem substituí-la. Para o badminton, uma peteca comum pode ser usada em vez da oficial.
- Tempo No período da aula regular, é impossível realizar partidas com a duração dos jogos oficiais de beisebol, por exemplo, que levam entre duas e três horas e meia. Reduza a duração modificando a dinâmica: um aluno arremessa a bola e outro rebate. Outra opção é você ser o lançador para que a turma, em fila, rebata. O mesmo vale para obadminton.
- Regras Restringir as jogadas de contato do flag football, por exemplo, permite evitar que alguém se machuque quando meninas e meninos jogam juntos.
- Espaço A área utilizada para jogar beisebol, por exemplo, é imensa e sem o formato das quadras escolares. Marcações no chão, respeitando o desenho oficial, resolvem a questão.
Além de tudo isso, lembre-se de que o esporte na escola é mais que apenas jogar, e também não se resume a participar de competições. Afinal, as crianças são capazes de organizar uma partida e criar estratégias sozinhas - não precisam da aula de Educação Física para isso - e esses nem são os objetivos da disciplina.
Cuide para que as novidades se transformem em aprendizagens efetivas, traçando um plano de trabalho amplo. "O educador tem de ter objetivos claros e metodologias consistentes para que a turma faça outras coisas, como refletir sobre os movimentos que cada esporte requer, estudar as origens deles, propor mudanças de regras e elaborar variações", diz João Freire, consultor do IEE.
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