Dezesseis pessoas participaram ontem, a partir das 10h30, do encerramento da semana de vivência sobre a modalidade badminton no Tênis Clube de Presidente Prudente (TCPP). Os interessados pelo esporte estiveram presentes para um festival do e para conferir a apresentação do medalhista de bronze nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, Guilherme Akio Kumasaka, que defendeu o Brasil ao lado de Guilherme Pardo. Na quinta e sexta-feira, também no Tênis, ocorreram clínicas sobre o badminton reunindo 60 participantes.

As atividades foram promovidas pelo Sesc Thermas de Presidente Prudente e fizeram parte da Semana Olímpica 2008, desenvolvida pelo Sesc-SP em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Tênis Clube. De acordo com o presidente da Federação Paulista de Badminton (Febasp), Manoel Gori, o objetivo da atividade foi alcançado. “A participação foi boa, as pessoas se interessaram bastante e é isso que pretendemos em todo estado. A mídia colaborou bastante para divulgação da modalidade”, frisa. O coordenador de Esportes do Sesc, Antonio Carlos Bucater, 28 anos, compartilha a opinião.

De acordo com Bucater, mesmo sendo pouco conhecido no Brasil, o badminton é o segundo esporte mais praticado no mundo – ficando atrás apenas do futebol – e assemelha-se ao tênis, substituindo a bola pela peteca de penas de ganso. O jogo é disputado individualmente ou em duplas e tem como objetivo rebater a peteca sobre a rede para a quadra do adversário sem tocar no chão. A peteca pode alcançar velocidades superiores a 300 quilômetros por hora.

Segundo o presidente da Febasp, o badminton é novidade no interior e teve “boa” aceitação no município, “mais do que em São José do Rio Preto, onde também estivemos”, aponta Gori. Com a divulgação do badminton, Bucater prevê a implantação da modalidade no Sesc de Prudente, a partir do segundo semestre deste ano. A Febasp doou para a instituição quatro postes, duas redes e oito raquetes para implantação da modalidade. A pretensão é de que o esporte entre para os Jogos Abertos do Interior.

A estudante de Educação Física Tatiane Assunção, 25 anos, participou do encerramento. Ela conta que já tinha ouvido falar sobre o badminton, no entanto nunca presenciou a prática. “Participei das clínicas e gostei muito. No primeiro dia já é possível começar a brincar, porque é fácil jogar”, pontua. A estudante Amanda Silvério Peixoto, 15 anos, desconhecia a modalidade assim como a também estudante Daiane Bonfim, 15 anos. “Quando ouvi o nome achei estranho, mas o esporte é bem legal. Já até ganhei uma partida hoje [ontem]”, fala.

GUILHERME KUMASAKA
Kumasaka pratica badminton há 17 anos. Ele define a prática esportiva como “muito fácil para se iniciar”. O atleta acrescenta, “a raquete é leve e qualquer pessoa pode participar. A família inteira pode jogar junta”, explica. Ele se prepara para participar dos Jogos Pan-americanos, no Peru, ainda esse ano. Kumasaka acredita que será difícil conquistar o primeiro ou segundo lugar devido a pontencialidade do Canadá e Estados Unidos. “Os atletas de lá são acima da média dos praticantes da América do Sul”, avalia.